DESTINO FINAL

29 de out. de 2010

Existe base biblica para o dispensacionalismo?

Sim, existe base bíblica, embora eu não me sinta confortável em chamar de "dispensacionalismo". Temos tantos "ismos" - como Calvinismo, Arminianismo, Pentecostalismo, Pré-Mileanismo, Pós-Mileanismo, Fundamentalismo, Protestantismo etc. - que sucumbimos à tentação de classificar os cristãos como se fosse uma coleção de insetos em um museu de história natural.

Uma vez um leitor deu um nó em minha cabeça ao tentar definir minha profissão de fé, que ele disse poder tanto ser antropocêntrica como sinergística, ou ainda teocêntrica e monergística. Porém tinha dúvidas se eu seria teocêntrico, pois eu lhe havia indicado um texto semi-pelagianista (nem me pergunte!) que combatia o hiper-calvinismo. Para tratar dessa minha deficiência ele receitou que eu me inteirasse da história da Igreja, teologia e hermenêutica.

Então, antes que você pense que estou falando "teologês", permita-me aplicar também a essa mania de "ismos" o que Paulo diz aos Colossenses ao tratar dos rudimentos do mundo e das doutrinas de homens... "as quais têm, na verdade, alguma aparência de sabedoria... mas não são de valor algum senão para a satisfação da carne". Cl 2:23

Entendo apenas que quando falamos em "dispensacionalismo" ou "dispensação" não se trata de algo técnico, como dois mais dois. Embora você encontre na Web coisas como mapas ou diagramas das dispensações, com a história da humanidade às vezes dividida em sete dispensações, você pode também distinguir diferentes dispensações sob diferentes aspectos.

A abordagem dispensacional mais simples seria dividir tudo em duas dispensações como AT e NT, ou o modo como Deus tratou com os homens no Antigo Testamento e no Novo Testamento. Qualquer um de nós está bem familiarizado com essa visão dispensacional, pois nossas Bíblias são divididas assim.

O princípio para entender o processo dispensacional está em identificar que há um que dispensa ou delega algo, e outro que recebe a responsabilidade de cumprir aquilo. Ao falhar em sua responsabilidade ele é punido e outro toma o seu lugar.

Um modo de enxergar as dispensações pode ser dividindo a história das tratativas de Deus para com o homem em períodos como "Inocência" (da Criação à queda, seguida da expulsão), "Consciência" (da queda ao dilúvio), "Governo" (de Noé a Abraão), "Promessa" (de Abraão a Moisés), "Lei" (de Moisés a Cristo), "Graça" (da morte e ascensão de Jesus ao arrebatamento da Igreja) e "Reino" (o reinado de mil anos de Cristo). Mas mesmo esta divisão pode ser flexível ou denominada de outras maneiras.

O que chama a atenção em uma divisão assim é que sempre há um começo de bênção e um fim de juízo. Mas a dúvida é se existe alguma base bíblica para dividir a Palava. Existe: 2 Tm 2:15 "Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade".

Onde você "maneja bem" nesta versão no original está ORTHOTOMEO que tem o sentido de "dissecar" ou "dividir". A versão inglesa de J. N. Darby ficaria mais ou menos assim em português: "Empenha-te apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, cortando a palavra da verdade com precisão".

Mario Persona (O que respondi)

10 de out. de 2010

Conferindo o Futuro - (de acordo com as profecias Bíblicas)

Os futuristas estão divididos: o discurso do Monte das Oliveiras (o Sermão Profético de Jesus – N.R.) já foi parcialmente cumprido? A discordância polariza-se neste ponto: Mateus 24.4-14 descreve características gerais do período da Igreja ou tão somente dos sete anos da Tribulação vindoura?

Esses versículos falam de “guerras e rumores de guerras” (v. 6); “fomes e terremotos” (v. 7); tribulação, martírio, traição, ódio, falsos profetas e corrupção (vv. 9-12).

Apesar daquilo que alguns ensinam atualmente, os versículos de 4 a 14 só podem ser escatológicos e, por vários motivos, só podem estar se referindo aos acontecimentos da primeira metade da Tribulação.

As Condições

As condições descritas precisam ser entendidas como julgamentos divinos e não como desastres “naturais”, seguindo o padrão de revelação estabelecido no Velho Testamento. Jesus disse que “...tudo isto é o princípio das dores [literalmente, “dores de parto”] (v. 8). No Velho Testamento a palavra hebraica para “dores de parto” é usada pelos profetas para simbolizar as terríveis calamidades associadas ao Dia do Senhor (Is 21.3; Is 26.17-18; Is 66.7; Jr 4.31; Mq 4.10), particularmente ao “tempo da angústia de Jacó” (Jr 30.6-7), ao qual Jesus faz referência em Mateus 24.21, quando descreve a Grande Tribulação.

Muitos judeus, nos dias do Segundo Templo, esperavam um tempo de sofrimentos imediatamente antes do fim. A seita judaica de Qumran (os essênios – N.R.) atribuía a essa angústia “dores, como de parto”.

Igualmente, o judaísmo rabínico cita as “dores de parto (em hebraico, chavalim) [relacionadas à vinda] do Messias” como uma série de convulsões globais que anteciparão a Era Messiânica. No Talmude, a lista dessas condições desastrosas (espirituais, morais, políticas, sociais e ecológicas – que caracterizam “a geração em que virá o Filho de Davi”, Sanhedrin 97a) em muito se assemelha à lista de Mateus 24.4-14.

Como o Novo Testamento indica que a Igreja não enfrentará o juízo preparado por Deus para o Dia do Senhor (1 Ts 5.9; Ap 3.10), os versículos de Mateus não podem estar descrevendo acontecimentos da Era da Igreja.

A Seqüência

Em segundo lugar, Jesus declarou que esses acontecimentos não seriam “o final” do juízo, mas apenas “o princípio” (v. 8). As dores iniciais serão seguidas de dores mais intensas, no clímax do parto. Como a Tribulação não virá imediatamente após o Arrebatamento da Igreja, pois seu início está previsto para o começo da 70ª Semana de Daniel (Dn 9.27), os versículos de Mateus não podem estar descrevendo acontecimentos da Era da Igreja.

Correlação – Quadro 1
Existe um paralelismo entre certos versículos de Mateus 24 e Lucas 21 com versículos no Apocalipse, conforme mostra este quadro.
Condição Evangelhos Apocalipse 6
Falsos messias/profetas Mt 24.5,11 v. 2
Guerras Mt 24.6-7 vv. 2-4
Discórdia internacional Mt 24.7 vv. 3-4
Fomes Mt 24.7 vv. 5-8
Epidemias/Pestilência Lc 21.11 v.8
Perseguição/martírio Mt 24.9 vv. 9-11
Terremotos Mt 24.7 v. 12
Fenômenos cósmicos Lc 21.11 vv. 12-14
Adaptado de “Chronology and Sequential Structure of John’s Revelation” em When the Trumpet Sounds (Thomas Ice e Timothy J. Demy).

O maior argumento de que esses versículos se referem ao contexto da Tribulação surge na comparação dos mesmos (vv. 4-14) com os cinco primeiros selos de juízo em Apocalipse 6 (confira o Quadro 1).

Essas condições paralelas demonstram que, assim como os selos de Apocalipse 6 são seguidos pelo juízo mais intenso das trombetas e das taças, o “princípio das dores” descrito em Mateus 24.4-14 vem seguido das “dores de parto finais”, mais intensas, descritas em Mateus 24.15-26, que culminarão na vinda do Messias (vv. 27-31).

Além disso, o próprio Senhor Jesus fez referência à profecia da 70ª Semana de Daniel: “Quando, pois, virdes o abominável da desolação de que falou o profeta Daniel, no lugar santo (quem lê, entenda), então, os que estiverem na Judéia fujam para os montes” (Mt 24.15-16).

Mateus 24.4-14 descreve guerras entre diferentes nações e reinos, não apenas entre uma única nação (Roma) e Israel, como aconteceu na Primeira Revolta do povo judeu contra Roma (66-74 d.C.).

Tanto Mateus quanto Marcos (Mc 13.14) apontam o texto de Daniel para esclarecimento da profecia feita no Monte das Oliveiras. Conclui-se que Jesus usa a profecia da 70ª Semana de Daniel como patamar para os eventos cronológicos apresentados em resposta às perguntas dos discípulos. Isso também acontece na seção de juízos do livro do Apocalipse (capítulos 4-19), onde Jesus, o Autor da visão recebida pelo apóstolo João (Ap 1.1), concede-a com divisões estruturalmente semelhantes à 70ª Semana de Daniel.

Colocando os textos lado a lado (veja o Quadro 2), descobrimos que o “princípio das dores” de Mateus 24.4-14 se ajusta ao juízo dos selos de Apocalipse 4-6, aonde ambos (1) focalizam eventos terrenos; (2) cabem na primeira metade da 70ª Semana de Daniel (Dn 9.27a); e (3) culminam na profanação do Templo (o “abominável da desolação”) tanto em Mateus 24.15 quanto em Marcos 13.14, o ponto central da 70ª Semana de Daniel (Dn 9.27b).

Em seguida, os eventos intensificam-se e conduzem às dores de parto finais de Mateus 24.16-26, que (1) identificam-se com Apocalipse 7-19, (2) enfocam a dimensão celestial, e (3) culminam no surgimento do “sinal” celestial, que anuncia a vinda do Messias para julgar o mundo (Mt 24.27-31; Ap 19). Esses acontecimentos cabem na segunda metade da 70ª Semana de Daniel (Dn 9.27b), que termina na destruição do desolador do Templo (“o príncipe, que há de vir”, o Anticristo, Dn 9.26).

Se os versículos de Mateus 24.4-14 predizem sinais da futura Tribulação e tratam principalmente do povo judeu nesse período, seu cumprimento não pode estar no passado, especificamente, na queda de Jerusalém em 70 d.C. Ao comparar os eventos descritos nos versículos torna-se evidente que eles não se identificam com fatos históricos do primeiro século.

A passagem descreve guerras entre diferentes nações e reinos, não apenas entre uma única nação (Roma) e Israel, como aconteceu na Primeira Revolta do povo judeu contra Roma (66-74 d.C.).

As Escrituras também dizem que muitos se levantarão dizendo ser o Cristo (Messias). Mas não existe evidência histórica de alguém que se declarasse messias no primeiro século, até Simão Bar-Kokhba (135 d.C.), um único indivíduo.

Esses sinais também não devem ser usados pela Igreja “como sinais dos tempos”, apontando a aproximação da volta do Senhor. Muitos cristãos têm usado o aparente aumento de terremotos, apostasia na Igreja, e o declínio moral generalizado da sociedade como indicadores de estarmos rapidamente nos aproximando do Arrebatamento e dos últimos dias. Contudo, o Arrebatamento não será precedido por sinais; e como as dores de parto somente começarão quando Israel entrar no “tempo da angústia de Jacó” (e não sabemos quanto tempo isso levará depois do Arrebatamento), devemos usar de cautela ao tentar prever a aproximação de eventos escatológicos, baseando-nos na presença dessas condições na era presente.

Na Era da Igreja, essas condições gerais (apresentadas em 1 Tm 4.1-3; 2 Tm 3.1-9; 1 Jo 2.18; 1 Jo 4.1-3) servem de alerta quanto a estarmos “nos últimos dias”. Mas durante a Tribulação, as condições dos versículos 4-14 serão sinais específicos dos tempos finais, e os judeus convertidos poderão localizar-se dentro da 70ª Semana e perseverar até o final da Tribulação: “Aquele, porém, que perseverar até o fim, esse será salvo” – literalmente liberto do cárcere, quando da vinda do Messias (v. 13).

Correlação – Quadro 2
Há correlação entre o discurso do Monte das Oliveiras e a seção de juízos do livro do Apocalipse (capítulos 4-19) com as divisões estruturais da 70ª Semana de Daniel no Antigo Testamento. Lembre que essa “semana” profética representa sete anos.
Primeira Metade da Semana
Dn 9.27a Início, dores de parto
(foco terreno)
Ap 4-6 Juízo dos selos
Mt 24.4-14; Mc 13.4-13; Lc 21.8-19 Sinais preliminares
Segunda Metade da Semana
Dn 9.27b Eventos principais
Ap 7-13 Juízos das trombetas
Mt 24.15; Mc 13.14-23; Lc 21.20-24 O abominável da desolação
Conclusão da Semana
Dn 9.27b Dores de parto finais
(foco celestial)
Ap 14-19 Juízos das taças
Mt 24.29-31; Mc 13.24-27; Lc 21.25-28 A parousia (“presença física”) e o encerramento dos tempos finais
Adaptado de The Desecration and Restoration of the Temple as an Eschatological Motif in the Tanach, Jewish Apocaliptic Literature and the New Testament (Randall Price).

Serão esses sinais – especialmente o acontecimento descrito no versículo 15, “o abominável da desolação” – que permitirão aos santos da Tribulação perseverarem física e espiritualmente enquanto esperam a libertação prometida para o final da 70ª Semana de Daniel. (Randall Price - Israel My Glory - http://www.chamada.com.br)

Randall Price é escritor e arqueólogo. Ele é presidente de World of the Bible Ministries.

Notas:

  • Veja John F. Walvoord, Matthew: Thy Kingdom Come (Chicago: Moody Press, 1974).
  • Para estudo adicional veja Randall Price, “Old Testament Tribulation Terms”, em When the Trumpet Sounds, ed. Thomas Ice e Timothy J. Demy (Eugene, OR: Harvest House, 1995).
  • David H. Stern, Jewish New Testament Commentary (Clarksville, MD: Jewish New Testament Publications, Inc., 1996).
  • Thomas Ice, “The Olivet Discourse”, em The End Times Controversy, ed. Tim LaHaye e Thomas Ice (Eugene, OR: Harvest House, 2003).
Publicado anteriormente na revista Chamada da Meia-Noite, janeiro de 2006.

Isso é o que você prega, mas é isso o que você também vive?

Certo pastor estava buscando levar a igreja à prática da comunhão e da devoção experimentadas pela igreja primitiva (conforme descrita em Atos dos Apóstolos). Logo, recebeu um comunicado de seus superiores: “Estamos preocupados com a forma como você vem conduzindo seu trabalho ministerial. Você foi designado para tomar conta dessa igreja e a fez retroceder, pelo menos, uns 40 anos! O quê está acontecendo?”. O pastor respondeu: “40 anos? Pois então lamento muitíssimo! Minha intenção era fazê-la retroceder uns 2.000!”.

Atualmente, temos acompanhado um retrocesso da vivência e prática cristãs. Mas, infelizmente, não é um retrocesso como o da introdução acima. Algumas das verdades cristãs têm sido negadas na prática. Muitos de nós somos crentes teóricos, entretanto, ateus práticos.

Segue-se uma pequena lista dos top 10 das verdades que pregamos (na teoria) acerca das mentiras que vivemos (na prática):

I – “SÓ JESUS SALVA” é o que dizemos crer. Mas o que ouvimos dizer é que só é salvo, salvo mesmo, quem é frequente na igreja, quem dá o dízimo direitinho, quem toma a Santa Ceia, quem ganha almas para Jesus, quem fala língua estranha, quem tem unção, quem tem poder, quem é batizado, quem se livrou de todo vício, quem está com a vida no altar, quem fez o Encontro, etc e etc. Resumindo: em nosso conceito de salvação, só é salvo aquele que não me escandaliza.

II – “DIANTE DE DEUS, TODOS OS PECADOS SÃO IGUAIS” é o que dizemos crer. Mas, diante da igreja, o único pecado é fazer sexo fora do casamento. Quando um irmão é pego em adultério, é comum ouvirmos o comentário: “O irmão fulano caiu…”, ou seja, adultério é visto como uma “queda”. Mas a fofoca que leva a notícia do adultério de ouvido a ouvido é permitida (embora, na Bíblia haja mais referências ao mexeriqueiro do que ao adúltero). Estar com o nome ‘sujo’ no SPC é permitido, embora a Bíblia condene o endividamento. Ser glutão é permitido, a ‘panelinha’ é permitida, sonegar imposto de renda é permitido (embora seja mentira e roubo), comprar produto pirata é permitido (embora seja crime) construir igreja em terreno público é permitido (embora seja invasão).

III – “AUTOFLAGELAÇÃO É SACRIFÍCIO DE TOLO”, é o que dizemos crer. Condenamos o sujeito que faz procissão de joelhos, que sobe escadarias para pagar promessas. Ainda assim praticamos um masoquismo espiritual que se expõe em frases do tipo “a hora em que seu estômago está doendo mais é a hora em que Deus está recebendo seu jejum”.

IV – “ESPÍRITO DE ADIVINHAÇÃO É DIABÓLICO” é o que dizemos crer, mas vivemos praticando isso nas igrejas, dentro dos templos e durante os cultos! Ou será que não falamos:

- Olha só a cara do pastor. Deve ter brigado com a esposa.

- A irmã Fulana não tomou a ceia. Deve estar em pecado.

- Olha o irmão no boteco. Deve estar bebendo…

- Olha só o jeito que a irmã ora. É só para se amostrar…

- Olha a irmã lá pegando carona no carro do irmão. Hum, aí tem…

V – “DEUS USA QUEM ELE QUER” é o que dizemos. Mas também dizemos: “Deus não pode usar quem está em pecado”; “Deus não usa ‘vaso sujo’”; “Como é que Deus vai usar uma pessoa cheia de maquiagem, parecendo uma prostituta?”.

VI – “DEUS ABOMINA A IDOLATRIA”, dizemos. Mas esquecemos que idolatria é tudo o que se torna o objeto principal de nossa preocupação, lealdade, serviço ou prazer, como renda, bens, futebol, sexo ou qualquer outra coisa. A questão é: quem ou o que regula o meu comportamento? Deus ou um substituto? Há até muitas esposas, por exemplo, que oram pela conversão do marido a ponto de isso se tornar numa obsessão idolátrica: “Tenho que servir bem a Deus para Ele converter meu marido”; “Não posso deixar de ir à igreja senão Deus não salva meu marido”; “Preciso orar pelo meu marido, jejuar pelo meu marido, fazer campanhas pelo meu marido, deixar de pecar pelo meu marido”, ou seja, a conversão do marido tornou-se o objetivo final e Deus apenas o meio para alcançar esse objetivo. E isso também é idolatria.

VII – “A BÍBLIA É A ÚNICA REGRA DE FÉ E PRÁTICA CRISTÃS”. Mas dizemos:

Eu sei que a Bíblia diz, mas o Estatuto da Igreja rege...

Eu sei que a Bíblia diz, mas nossa denominação não entende assim…

Eu sei que a Bíblia diz, mas a profeta revelou que é assim que tem que ser…

Eu sei que a Bíblia diz, mas o homem de Deus teve um sonho...

Eu sei que a Bíblia diz, mas isso é coisa do passado…

VIII – “DEUS ME DEU ESTA BÊNÇÃO”! Mas dizemos:

Mas eu paguei o preço...

Mas eu fiz por onde merecê-la...

Mas não posso dividir com você porque posso estar interferindo na vontade de Deus, vai que Ele não quer que você tenha… Se você quiser, pague o preço como eu paguei.

IX – “NÃO SE DEVE JULGAR PELAS APARÊNCIAS. ELAS ENGANAM”. Mas frequentemente nos deixamos levar por elas para emitirmos nossos juízos acerca dos outros. Julgamos pela roupa, pelo corte de cabelo, pelo tamanho da saia, pelo tipo de maquiagem (ou a falta dela), pelo jeito de andar, de falar, pelo aperto de mão, pela procedência. Frequentemente, repito, frequentemente falamos ou ouvimos alguém falar: “Nossa! Como você é diferente do que eu imaginava. Minha primeira impressão era de que você era outro tipo de pessoa”, ou “Eu te achava um chato antes de te conhecer”.

X – “A SANTIFICAÇÃO É UM PROCESSO DE DENTRO PARA FORA”. É o que dizemos, mas, para nós, na prática, não basta ser santo, tem que parecer santo. Se a tal ‘santificação’ não se manifestar logo em um comportamento pré-estabelecido, num jeito de falar, andar, vestir e de se comportar é porque o sujeito não se ‘converteu de verdade’.

"E tu, ó homem, que julgas os que fazem tais coisas, cuidas que, fazendo-as tu, escaparás ao juízo de Deus?" (Romanos 2 : 3)


Alessandro Mendonça

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